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Introdução ao HTML5

As diferenças entre HTML4 e HTML5 não são muitas, mas há algumas que são importantes e que convém referir, confira!

Trabalhar num escritório móvel...idéia que pode ser bem legal!

Nos ultimos meses venho me acostumando com a idéia de desenvolver projetos freelancer e sinceramente venho gostando muito. Digo a vocês porque...

O outro lado dos sites de compra coletiva

A oferta parece tentadora, o desconto é maior que 60%, o gerente deve ter enlouquecido. Uma mamata que pode sair caro...

10 razões para sua empresa ter um Site

Este artigo tenta resumir os melhores argumentos para explicar o potencial da Internet para qualquer empresa, seja grande, média, pequena ou até uma micro empresa...

De quanto em quanto tempo deve-se redesenhar um site?

A Globo.com estreou no último dia 30 de agosto de 2007 sua décima home em dez anos. Não estamos falando de pequenos ajustes e sim de reformulações completas...

sábado, 12 de março de 2011

Introdução ao HTML5

A linguagem HTML5 ainda não está na sua versão final, mas a cada dia que passa mais e mais websites começam a usá-la. A linguagem aproxima-se dos requisitos da Web e torna-se mais fácil publicar conteúdos Web 2.0. Quando HTML4 reinava, a Web2.0 nem sequer tinha sido pensada, sendo assim pouco compatíveis. Mas com HTML5, é expectável que seja diferente.
Embora seja previsível que quando HTML5 chegar à sua versão final, já exista Web 3.0, 4.0 ou quem sabe até mais, criando assim a necessidade de um update ao HTML5. As diferenças entre HTML4 e HTML5 não são muitas, mas há algumas que são importantes e que convém referir, confira em baixo!


SINTAXE SIMPLIFICADA
Esta é uma das diferenças mais notáveis entre HTML4 e HTML5, e que certamente irá fazer as delicias dos programadores Web. A sintaxe HTML5 é compatível com HTML4 mas há bastantes melhorias. A declaração doctype é muito mais curta (“<!doctype html>” ao invés de por ex. “<!DOCTYPE html PUBLIC “-//W3C//DTD XHTML 1.0 Transitional//EN”
“http://www.w3.org/TR/xhtml1/DTD/xhtml1-transitional.dtd”>” ).
Variações de doctypes já não são suportadas, é necessário sintaxe XHTML ou HTML em modo restrito.

NOVOS ELEMENTOS
Os novos elementos em HTML5 é a diferença mais notável, têm como propósito a simplificar o desenvolvimento do website, aproximar dos requisitos Web2.0, entre outros de entre uma lista enorme que pode ser consultada aqui.
Deixo agora alguns elementos aqui descritos:
§  <article> – Este atributo é usado para separar artigos, posts de blogs e outro conteúdo de texto. Com a crescente comunidade de bloggers e artigos de opinião, este elemento é certamente muito útil.
§  <header> e <footer> – Estes elementos são usados para o cabeçalho e rodapé da página e podem substituir os elementos <div> que usamos hoje para identificar vários elementos, incluindo o cabeçalho e rodapé. Uma vez que cabeçalho e rodapé estão presentes em quase todas as páginas, faz sentido que agora tenham um elemento só seu.
§  <nav> – Semelhente ao <header> e <footer>, na medida em que foi criado para dar um elemento à navegação de página.
§  <audio> e <video> – O conteúdo áudio e vídeo é tão comum de hoje em dia, alavancado pelas ligações à internet de alta velocidade, que era impossível não ter estes elementos disponíveis em HTML5, para facilitar a colocação destes conteúdos no website.
Além dos novos elementos introduzidos, foram também introduzidos novos atributos a elementos já existentes, mas a lista é ainda maior do que a lista dos elementos! De qualquer forma, antes de começar a programar em HTML5, dê uma olhadela na nova lista de atributos para elementos que usa freqüentemente.
ELEMENTOS E ATRIBUTOS MODIFICADOS
Alguns dos atributos fundamentais de HTML como <a>, <b> ou <i> foram modificados. Poderá levar algum tempo e esforço até redecorar os novos significados. Deixo-lhe aqui algumas mudanças dignas de serem referenciadas:
§  <a> – Quando o elemento <a> é usado sem o atributo <href>, torna-se num link.
§  <b> – A nova função do elemento <b> ficou um bocadinho vaga. Não é negrito, mas continua a ser uma maneira de fazer sobressair texto. Pode ser usado por exemplo para palavras chave.
§  <hr> – O elemento <hr> agora é um novo tipo de quebra de linha, associado a quebra de parágrafo.
§  <i> – Diferencia texto, embora o seu uso seja diverso. Pode usar para nomes, termos técnicos ou mesmo idiomas. Isto é um pouco vago, pois se continuar a usar <b> e <i> da maneira que usava antes, será um erro. Se pretende ter negrito e texto itálico, será melhor opção meter na folha de estilos. Não chamaria conveniente a esta alteração, mas uma vez que lá está, teremos de nos habituar a ela. Talvez para SEO seja mais útil,pois é uma maneira de fazer sobressair texto sem usar negrito e itálico. Os elementos <mark> e <em> também podem ser usados para fazer sobressair texto.

ELEMENTOS E ATRIBUTOS ELIMINADOS
Além de novos elementos e atributos, também alguns destes foram apagados. Embora muitos deles não venham a fazer falta, porque muito raramente eram utilizados, alguns podiam ter ficado.
§  O primeiro grupo de elementos que foram utilizados e que serão melhor utilizados através de CSS são o <center>, <big> e <u>. Agora o seu lugar é na folha de estilos.
§  O segundo grupo tem a ver com as frames, <frame>, <frameset> e <noframes> eram tão antiquados que foi um alívio terem sido eliminados. Quando foram lançados, seriam espetaculares… mas com a evolução rapidamente passaram a antiquados.
§  O terceiro grupo pende em elementos raramente utilizados, que é o caso do <isindex>, <dir>, <applet> e <acronym>.
Como pode constatar, há de fato algumas diferenças entre o HTML5 e o HTML4, mas elas não são diferenças muito profundas. Quero com isto dizer que não terá de reaprender HTML da estaca zero. De qualquer das formas irá levar o seu tempo até se habituar ás novas regras, nomeadamente no que toca aos atributos e elementos alterados. A boa notícia é que o HTML5 veio para simplificar, e isto é o suficiente para justificar a atualização.
Ainda assim, deixamos uma relação das novas tags HTML5, as quais vêm mudar um pouco o contexto do novo HTML5, tome nota:
§  article: Bloco de artigo
§  aside: Conteúdo extra q tenha a ver com o site / artigo
§  audio: Conteúdo de som
§  canvas: Gráfico vetorial
§  command: Botão de comando
§  datagrid: Dados em uma lista ramificada
§  datalist: Lista dropdown
§  datatemplate: Template de dados
§  details: Detalhes de um elemento
§  dialog: Diálogo de uma conversa
§  embed: Interatividade com conteúdo externo ou um plugin (até que fim foi especificado!)
§  event-source: Alvo para eventos enviados por um servidor
§  figure: Grupo de conteúdo de mídia e sua legenda
§  footer: Bloco de rodapé
§  header: Bloco de cabeçalho
§  mark: Tag para marcação em textos
§  meter: Medição entre um valor mínimo e um valor máximo
§  nav: Bloco de navegação
§  nest: Próximo ponto para criação de elemento (trabalha junto com a tag datatemplate e rule)
§  output: Alguns tipos de saída de dados como em execução de scripts
§  progress: Progresso de uma tarefa de qualquer tipo
§  rule: Linha de um template (datatemplate)
§  selection: Seção do documento como capítulos ou alguma outra seção do documento
§  source: Recurso multimídia
§  time: Data / tempo
§  video: Um vídeo

Caso tenham alguma sugestão ou lembrem de algo importante que esqueci de mencionar, deixem um comentário. Afinal de contas o Blog Atrativa é feito pra vocês. Então sintam-se em ksa ;)

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Trabalhar num escritório móvel...idéia que pode ser bem legal!

Nos ultimos meses venho me acostumando com a idéia de desenvolver projetos freelancer e sinceramente venho gostando muito. Digo a vocês porque...
Uma das grandes vantagens de trabalhar como freelancer é a mobilidade que isso permite. Ao contrário de alguém que trabalha para um chefe, este ramo permite que você comece a produzir às horas que quiser, mas acima de tudo que o faça onde quiser e bem entender. Isto porque existem inúmeras vantagens de você sair do seu “cantinho” e ir trabalhar para outro local. E é sobre isso que vou lhe falar neste artigo. Isto porque não quero que você seja daqueles freelancers com uma barriga enorme, que não saem de casa há dias e parecem não viver mais num mundo rodeado de pessoas. Isso não faz bem a si nem ao seu trabalho como freelancer.
Contudo, precisa de ter sempre alguns cuidados, até porque poderá se transformar mais facilmente num problema do que num prazer. Para que isso não aconteça, deixo ao leitor alguns cuidados que deve ter quando decidir ter um escritório móvel:
  • Faça uma lista com todo o material que precisa: Computador, celular ou um caderno são com certeza ferramentas indispensáveis para que consiga trabalhar à distância sem lhe faltar nada. Esquecer-se de alguma destas ferramentas significa ter que voltar a casa, perdendo mais tempo do seu dia.
  • Mantenha-se concentrado: Trabalhar fora de casa normalmente é sinónimo de maiores distracções. Portanto, é importante que se mantenha focado para conseguir ter melhor produtividade. Uns fones nos ouvidos podem resolver o seu problema.
  • Lembre-se que está lá para trabalhar: Os cafés são normalmente confundidos com locais para conversar e descansar. E realmente são, mas só se você não estiver a…trabalhar. Portanto, tire essa ideia da cabeça e comece a ver aquele espaço como um local de trabalho
  • Não perca muito tempo em deslocações: Uma das vantagens de trabalhar em casa é o fato de não perder muito tempo em deslocações. Quando decidir ter um escritório móvel, escolha um local que não lhe faça perder muito tempo
  • Mínimo de condições: Não vá para um local qualquer. Escolha espaços arejados, com muita luminosidade e com um número razoável de pessoas a passar durante o dia.

1. MAIOR CONCENTRAÇÃO

Em casa, a probabilidade de você ter uma distracção é muito grande. A televisão, os familiares ou mesmo a tentação de voltar a dormir podem ser vários fatores que podem prejudicar a sua concentração. Ao trabalhar em outro local e levar apenas o essencial, está a resumir aquilo que tem e com isso diminui também a probabilidade de se distrair. Além disso, ao sair do seu lar para produzir em outro local, irá se sentir na obrigação de aproveitar todos os minutos que dispõe em prol do seu trabalho.

2. MELHOR PRODUTIVIDADE

Maior capacidade de concentração levará, como é natural, a uma melhor produtividade. Por experiência própria, digo-lhe que a sua quantidade de trabalhos realizados irá aumentar consideravelmente se tiver num local onde se sente mais relaxado para produzir. Isto porque o ambiente em sua casa ou no escritório pode tornar-se num local repetitivo, onde todos os dias vê o mesmo e nada de novo surge na sua cabeça. Ao ter um mundo novo à sua volta, acabará por sentir que realmente o mundo do freelancing tem benefícios fantásticos, acabando por sentir-se mais motivado para produzir.

3. MAIOR EQUILÍBRIO ENTRE A VIDA PESSOAL E PROFISSIONAL

Quando nos fechamos em casa enquanto freelancers, parece que o mundo lá fora já não existe mais. A nossa vida começa a resumir-se a um computador e a meia dúzia de livros. O resultado? Acaba por se esquecer de si como ser humano. Deixa de fazer exercício físico, de interagir com outras pessoas ou mesmo de dar atenção à sua namorada. Quando sair de casa para trabalhar num café, irá ver que existem outras pessoas no mundo, começará a olhar para o espelho e a ver o quanto tem sido prejudicado por não fazer exercício físico. Saindo para a rua para trabalhar, começará a ver que a vida não é apenas trabalho. Aí começará a tentar encontrar um equilíbrio cada vez maior na sua vida pessoal.

4. MAIOR FLEXIBILIDADE

Ao trabalhar fora de sua casa, conseguirá maior flexibilidade em termos de horários. Dou-lhe um exemplo. Imagine que gosta de ir à academia a meio da manhã, pelas onze horas. Não tem problema. Começa a trabalhar no café da academia às nove, faz exercício às onze, almoça e depois retorna ao trabalho, tudo no mesmo local. Se ficar em casa, o mais certo será começar a trabalhar cedo, não fazer interrupções e no final do dia acabar por não ir à academia por preguiça ou porque deixou trabalho acumulado.

5. OBRIGA-O A TER HORÁRIO NORMAL

O mundo não gira à sua volta, pelo menos se você trabalhar fora de casa. Digo isto, porque se tomar esta opção será obrigado a regular-se pelos horários dos estabelecimentos onde você trabalha. Isto faz com que passe a ter horas “normais” de trabalho, impedindo que passe noite dentro a realizar um projeto ou tomando atenção ao que os seus concorrentes estão fazendo.

6. MAIOR INSPIRAÇÃO

Se trabalhar sempre em casa, acabará por ver sempre o mesmo. A sua secretária, o seu computador, as suas mobílias, a sua televisão, tudo seu. Isto faz com que visualize todos os dias o mesmo, sem ver nada de novo. De um modo indirecto, isto acaba por ter um efeito negativo no seu trabalho. Refiro-me mais propriamente à criatividade. Como já escrevi em artigos anteriores, ela é essencial se você quiser triunfar no mundo do freelancing. Ora, se você vê sempre as mesmas coisas, de que modo pode conseguir inspiração?
Ao sair das suas quatro paredes, será obrigado a ver coisas novas, a ter novas sensações ou mesmo a tomar outro género de decisões. Isso contribui para que aumente consideravelmente a sua criatividade. O melhor exemplo são os escritórios do Google. Apesar de estarem constantemente a trabalhar num local fechado, a empresa fornece diversões como academias, patins em linha ou mesmo uma sala de massagens. Para quê? Desenvolver a criatividade ora aí está.

7. SERÁ MAIS DIVERTIDO

Onde considera mais divertido trabalhar: casa ou café? Penso que a esta pergunta a resposta é óbvia. Principalmente pelos motivos que referi nos pontos acima. Por isso, quando fazemos algo com maior diversão o resultado tende a ser sempre melhor. Poderá encontrar algum conhecido ou a pessoa que está a servir no café até tem uma história interessante para contar. Não interessa. O importante é quebrar a rotina e divertir-se mais a trabalhar.

DICAS DE LOCAIS ONDE PODERÁ TRABALHAR:

  • Café: É o local onde me sinto mais à vontade para trabalhar. Lá encontro pessoas conhecidas e tenho um espaço agradável. Isto ajuda-me a manter motivado e conseguir alguns períodos de descanso que também são importantes. Contudo, é o local onde a probabilidade de se distrair aumenta consideravelmente.
  • Biblioteca: Vou para locais como este quando necessito de alguma, para não dizer muita, concentração. Ideal para projetos mais complicados e que exigem muito da sua paciência.
  • Perto do mar: Todos sonham com aquela imagem, a trabalhar à beira-mar, com os pés na água e o portátil no colo. Aviso-lhe já que essa imagem é quase impossível, a não ser que queira ficar sem o seu computador quando vier uma onda maior. No entanto, um bom bar perto da praia pode ser um local suficientemente inspirador para produzir, nunca tentei pois nossa capital Teresina não ajuda muito neste quesito.  ¬¬'
  • Em viagem: Ao ter um escritório móvel, poderá trabalhar enquanto viaja de comboio ou avião. Isto faz que consiga se deslocar e produzir ao mesmo tempo.

O outro lado dos sites de compra coletiva

A oferta parece tentadora, o desconto é maior que 60%, o gerente deve ter enlouquecido. O preço é inacreditável e falta menos de 1 hora para encerrar a promoção. O jeito é comprar rápido para aproveitar essa mamata. Uma mamata que pode sair caro.
Por todo Brasil pipocam sites de compra coletiva, é algo que já virou moda. Essa febre tem um sentido muito claro: site de compras coletiva dão dinheiro, principalmente para o dono do site, já que são poucos os custos de manutenção e um alto número de compras. Geralmente o dono do site fica com uma porcentagem em cima da venda de cada produto. Aparentemente a cadeia parece ser vantajosa, ganha o comprador que adquire um produto ou serviço por um valor bem abaixo do praticado, ganha o dono do site que leva uma porcentagem em cima de cada venda e presume-se que o anunciante também ganhe, já que o seu produto ou serviço fica conhecido de forma rápida, levando o cliente a experimentar o produto e mesmo oferecendo o serviço por um valor bem abaixo, aquele enorme desconto retorna como investimento em publicidade.
Falando assim parece tudo perfeito. Porém na realidade a coisa não funciona bem assim.
Num primeiro momento quando conheci esses sites achei a idéia muito legal. Passei a ficar ligado nessas promoções e comprar aquilo que realmente eu me interessasse. Porém, foi na hora de usar os cupons de desconto que comecei a perceber alguns agravantes que não casam com essa cadeia perfeita de publicidade e venda.
O problema é muito simples de se imaginar. Digamos que você tenha comprado um Yakissoba por 7 reais quando na realidade ele vale 20. Uma verdadeira pechincha. Ao chegar no restaurante, você se acomoda e chama o garçom. Ao dizer que está com o cupom de desconto, o semblante do garçom muda. O sorriso some. Ele entrega o cardápio e diz “Olha, somente o Yakissoba tá no desconto, hein! O resto não tá não.” Nada mais deselegante. O sentimento é que você está ali como um aproveitador.
A partir daí o péssimo atendimento se inicia. O prato demora pra chegar, você chama o garçom e ele não aparece, o Yakissoba parece mal feito, ao pedir o cardápio novamente ele joga na mesa sem o menor cuidado e por aí vai.
Muitos aqui já devem estar com raiva desse garçom mas dentro dessa cadeia ele é o menos culpado. Já explico o porquê.
Passeando pela net encontrei esse excelente post de Rodolfo Araújo comentando um artigo de Edelman, Jaffe e Kominers e outro estudo de Utpal M. Dholakia, todos publicados pela Harvard Business School
No primeiro artigo, os autores levantam a dúvida em relação ao lucro que o anunciante tem com sites de compra coletiva. Afinal, é difícil ter lucro direto com descontos tão exorbitantes. Logo, o lucro seria indireto, vindo daqueles clientes que adquiriram o desconto mas que depois voltaram à loja pagando o preço cheio. É nessa hora que o lucro se realiza.



O problema é que nem todos os anunciantes estão preparados para receber uma demanda mais alta. Alguns sequer possuem um sistema de fidelização de clientes ou funcionários treinados para receber esses novos clientes. É aí que entra o estudo de Dholakia.
Dholakia diz que nessa cadeia criada pelo site de compras coletivas, se pensou naquele que compra (cliente), naquele que anuncia e no dono do site de compras coletivas. Porém não pensaram num elemento chave em todo esse processo: o funcionário.
Ora, imagina o funcionário daquela gráfica, acostumado a receber 20 clientes por dia. De repente passa a receber 100, 200, 300 clientes. Como você acha que o coitado vai atender você?
Vamos pensar no garçom daquele restaurante chique, acostumado a atender 5 a 10 mesas por período, todos de clientes muito educados e compreensíveis. De repente o garçom passa a atender 50 a 80 mesas de clientes reclamando de tudo depois de ter pagado uma merreca e sem nem pagar a taxa de serviço ao garçom. Como é que ele vai trabalhar feliz?
Isso sem falar no cozinheiro, coitado, trabalhando feito uma mula e ganhando o mesmo salário de sempre.
É claro que o atendimento será péssimo, gerando uma experiência ruim para o cliente e fazendo com que ele não volte nunca mais a pisar na loja, sem falar na propaganda negativa que dezenas de clientes irão fazer. Resumindo: o desconto que o anunciante deu saiu pela culatra, ao invés de reverter em publicidade positiva, tornou-se publicidade negativa.
Aí imagina o show de negatividade: o cliente fica insatisfeito com a loja. O funcionário fica insatisfeito com o cliente e com o dono da loja que inventou de anunciar naquele site terrível que só deu dor de cabeça e trabalho sem aumentar a gratificação. E o dono fica insatisfeito com o cliente que pagou pouco e saiu reclamando, com o funcionário que atendeu mal e não entendeu que aquilo era um investimento em publicidade e com o site de compras coletivas pois se ele não tivesse anunciado, essa desgraça toda não teria acontecido.
Além disso, mesmo se os funcionários atendam bem e a experiência for positiva, os artigos questionam se realmente os clientes voltam para pagar o preço cheio. A dúvida é em relação ao porquê do cliente consumir aquele produto. A hipótese levantada é se há grupos de consumidores que não pagam preço cheio, só consomem se o produto estiver com desconto. Acredita-se que esse tipo de cliente dificilmente voltará pagando o valor cheio. E se o grupo com esse tipo de consumidor for em grande número, o prejuízo é certo.
Taí uma boa sugestão de pesquisa para monografia ou tese. Smiley piscando
E vocês? Já passaram por problemas semelhantes em suas experiências de compra coletiva? Conta pra gente!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Sites com música são um desrespeito ao usuário

Uma das coisas mais odiosas que um desenvolvedor pode fazer com o usuário é criar sites com trilhas sonoras executáveis assim que alguém acessa a página inicial.
Esse tipo de ação mostra uma clara falta de respeito com as pessoas que estão acessando um site. Duas situações são possíveis. A primeira: o usuário está ouvindo suas próprias músicas, ou a televisão, e é interrompido pela musiquinha que o desenvolvedor acha que ele deve escutar. A segunda: o usuário não está ouvindo nada, curtindo aquele silêncio, e de repente começa do nada a sair um som.
O que estamos falando aqui é de quebrar a expectativa do usuário. Quando uma pessoa acessa um site, ele não está esperando ouvir música. Além disso, temos o problema da banda. Baixar arquivos de música é algo pesado e consumir boa parte da banda do usuário sem ao menos ele ter solicitado isso é um baita desrespeito. E tem alguns usuários que possuem internet (modem) com banda limitada, e o desenvolvedor ainda vem ocupar esse espaço curto com musiquinhas.
Por isso, mesmo em casos em que o som se justificaria, como no caso do site de uma banda, por exemplo, deixe o player à vista e permita que o usuário escolha se quer executar o som ou não. Não tome essa decisão por ele ou o que era admiração por uma banda pode se tornar em repúdio.
Exemplo fictício: João era um pai de primeira viagem e, depois de muitas e muitas noites sem conseguir botar o bebê recém-nascido para dormir, naquele dia finalmente ele conseguiu. Satisfeito, decidiu usar o tempo livre para navegar um pouco. Quando acessa um site, inesperadamente, toca aquele som que vem do nada e acorda o bebê, chorando muito. Nosso querido usuário acaba de perder mais uma noite de sono por conta de um desenvolvedor que não pensa nele.
Se você quiser dar uma boa experiência para o usuário, construa um site fácil de ser usado, simples de localizar as informações ou de completar as tarefas. Pode caprichar no visual e acrescentar os acessórios que achar necessário, mas não surpreenda o usuário e deixe-o tomar as decisões por ele mesmo.

De quanto em quanto tempo deve-se redesenhar um site?


Globo.com estreou no último dia 30 de agosto de 2007 sua décima home em dez anos. Não estamos falando de pequenos ajustes e sim de reformulações completas da home em uma média de uma por ano (embora tenham sido duas em 2006 e 2009 e nenhuma em 2002 e 2008).
Esquecendo a polêmica em torno de se está melhor ou não, as constantes reformulações na página principal do portal brasileiro que mais investe em usabilidade e arquitetura de informação levantam a questão do intervalo de tempo ideal para o redesign de um site.
A idéia do redesign anual parece tentadora. Sem dúvida, dentro de um ano a internet evolui o suficiente para pensar em uma reformulação que agregue novas funcionalidades. O marco anual, entretanto, não é uma regra e cada caso deve ser analisado separadamente.
Para saber se está na hora ou não de uma reformulação geral, o ideal é testar o projeto atual para saber se está tudo funcionando bem, se as informações necessárias estão disponíveis e, principalmente, se os usuários estão satisfeitos.
Reformular um site apenas para mudar o visual, na minha opinião, é algo que não vale muito a pena. Claro que uma nova estética causa impacto tanto ao proprietário quanto a alguns visitantes do site. Um redesign, entretanto, deve levar em consideração características tão ou mais importantes que a estética, como arquitetura de informação, usabilidade, acessibilidade e peso do código.
A Globo.com tem ensinado como fazer isso. As mudanças que eles fazem não são somente visuais e sim agregam novas funcionalidades e melhoram pontos críticos, provavelmente detectados com as pesquisas e testes que a equipe faz. Um bom exemplo para todos os desenvolvedores.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Broadcastr – será que teremos um Youtube só para áudio?

Broadcastr é um serviço de broadcast baseado em crowdsourcing que permite a inserção de arquivos em formato de áudio e os organiza geograficamente, assim os ouvintes tem acesso aos arquivos com as maiores classificações e também aqueles que foram adicionados nas proximidades. As histórias de maior audiência vão para o topo da lista como na maioria dos sites, mas o recurso de localização permite aos ouvintes escolher as histórias em sua vizinhança, ou optar por ouvir em uma categoria específica, ou em ambos.
Após o Youtube ter dado início à democratização do broadcast em 2005, várias startups vem se aventurando em fazer algo parecido com outros formatos. Essa em especial tem seu foco em arquivos de áudio. Será que vai vingar?


10 Razões Para Sua Empresa Ter Um Site

Por vezes, no contacto com um potencial cliente, percebemos a incerteza do cliente sobre a presença online da sua empresa. O cliente não esta convencido que quer um site. Hesita nos conceitos, naquilo que pretende. Às vezes, quer apenas um email, uma coisa simples, depois vê-se. Já ouvi um pouco de tudo.

Este artigo tenta resumir os melhores argumentos para explicar o potencial da Internet para qualquer empresa, seja grande, média, pequena ou até uma micro empresa. A Internet não é futuro, já é presente. E, quem não percebe esta realidade, com certeza, estará perdendo oportunidades e competitividade.
Por exemplo, o Sr. Zé abre a sua empresa. Uma das primeiras decisões é local geográfico onde vai abrir fisicamente a empresa. Vai procurar uma boa localização. Comprar um escritório (loja, fábrica, etc.) e equipá-lo com tudo o que considera indispensável. O Sr. Zé vai conseguir estabelecer-se localmente. Vai servir um número limitado de pessoas, num espaço geográfico maior ou menor. Vai ter um horário de segunda a sexta, das 10:00 horas às 22:00 horas.
Este é o negócio tradicional. E neste negócio tradicional, o Sr. Zé investiu muito dinheiro. Mas, é um negócio com limites geográficos, demográficos e o próprio horário de funcionamento da empresa é limitado.

·         Em Portugal 48% da população usa a Internet regularmente.
·         No Brasil 38% da população usa a Internet regularmente.
·         Em Angola o uso fica nos 5%.
·         Em Moçambique o uso fica nos 4%.
·         Em Cabo Verde o uso está nos 30%.
Então apresento-lhes 10 Razões Para A Sua Empresa Ter Uma Presença Online
·         Estes 5 países representam mais de 82 milhões de usuários, que usam a Internet regularmente. E o número de usuários sobe todos os dias. É este o seu mercado na internet.
·         A concorrência tem um site. A concorrência está apostando forte na Internet. A sua empresa não pode ficar para trás. Não acredita? Use o Google e procure os seus concorrentes…viu?? 
·         Aberto 24 horas, 7 dias por semana. A qualquer hora do dia, a qualquer dia do ano, a sua empresa tem uma loja aberta, informando, promovendo, tirando dúvidas e vendendo os seus produtos e serviços!
·         Acabe com o conceito local do negócio. Abrace o conceito global! Para além de poder cativar clientes de qualquer parte do país (não apenas na região geográfica da sua loja física), vai poder receber novos clientes de outros países.
·         Melhor e mais comunicação. Um site comunica ao ritmo do utilizador. Se o utilizador procura informação especifica e pormenorizada, o site pode oferecer esse tipo de informação. Se o utilizador procura informação mais geral, encontrará o que procura, quase como um produto feito à medida.
·         Transforme clientes em fãs. É o sonho de qualquer empreendedor e está se tornando real para milhares de empresas. Um site pode cativar os utilizadores e transformá-los em mais que clientes: em fãs, seguidores e usuários participativos. O que irá ajudar a fidelizar os seus clientes.
·         Melhor feedback dos clientes. O site pode potenciar o feedback dos seus utilizadores. Quanto mais rápido receber essa informação dos clientes e utilizadores, maior será a flexibilidade para adequar-se ao mercado e satisfazer as expectativas e necessidades dos clientes.
·         Valorize a imagem / marca da empresa. Um bom site transmite uma imagem positiva da empresa, valorizando-a junto aos usuários.
·         É cada vez mais expectável que tenha um! Uma empresa não deve frustrar as expectativas dos clientes. Cada vez mais, o próprio consumidor quer que a empresa tenha um site, para ter acesso a mais e a melhor informação.
·         A Small Business Administration dos EUA concluiu que as pequenas empresas (empresas Americanas) com presença online conseguiram um lucro 39% superior em média às empresa sem site.
A mensagem mais importante é que a presença online merece um investimento ponderado e adequado. Esse investimento online será em termos de custos reais pouco significativo comparado com os custos de uma loja física.
Bons negócios!

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