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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Trabalhar num escritório móvel...idéia que pode ser bem legal!

Nos ultimos meses venho me acostumando com a idéia de desenvolver projetos freelancer e sinceramente venho gostando muito. Digo a vocês porque...
Uma das grandes vantagens de trabalhar como freelancer é a mobilidade que isso permite. Ao contrário de alguém que trabalha para um chefe, este ramo permite que você comece a produzir às horas que quiser, mas acima de tudo que o faça onde quiser e bem entender. Isto porque existem inúmeras vantagens de você sair do seu “cantinho” e ir trabalhar para outro local. E é sobre isso que vou lhe falar neste artigo. Isto porque não quero que você seja daqueles freelancers com uma barriga enorme, que não saem de casa há dias e parecem não viver mais num mundo rodeado de pessoas. Isso não faz bem a si nem ao seu trabalho como freelancer.
Contudo, precisa de ter sempre alguns cuidados, até porque poderá se transformar mais facilmente num problema do que num prazer. Para que isso não aconteça, deixo ao leitor alguns cuidados que deve ter quando decidir ter um escritório móvel:
  • Faça uma lista com todo o material que precisa: Computador, celular ou um caderno são com certeza ferramentas indispensáveis para que consiga trabalhar à distância sem lhe faltar nada. Esquecer-se de alguma destas ferramentas significa ter que voltar a casa, perdendo mais tempo do seu dia.
  • Mantenha-se concentrado: Trabalhar fora de casa normalmente é sinónimo de maiores distracções. Portanto, é importante que se mantenha focado para conseguir ter melhor produtividade. Uns fones nos ouvidos podem resolver o seu problema.
  • Lembre-se que está lá para trabalhar: Os cafés são normalmente confundidos com locais para conversar e descansar. E realmente são, mas só se você não estiver a…trabalhar. Portanto, tire essa ideia da cabeça e comece a ver aquele espaço como um local de trabalho
  • Não perca muito tempo em deslocações: Uma das vantagens de trabalhar em casa é o fato de não perder muito tempo em deslocações. Quando decidir ter um escritório móvel, escolha um local que não lhe faça perder muito tempo
  • Mínimo de condições: Não vá para um local qualquer. Escolha espaços arejados, com muita luminosidade e com um número razoável de pessoas a passar durante o dia.

1. MAIOR CONCENTRAÇÃO

Em casa, a probabilidade de você ter uma distracção é muito grande. A televisão, os familiares ou mesmo a tentação de voltar a dormir podem ser vários fatores que podem prejudicar a sua concentração. Ao trabalhar em outro local e levar apenas o essencial, está a resumir aquilo que tem e com isso diminui também a probabilidade de se distrair. Além disso, ao sair do seu lar para produzir em outro local, irá se sentir na obrigação de aproveitar todos os minutos que dispõe em prol do seu trabalho.

2. MELHOR PRODUTIVIDADE

Maior capacidade de concentração levará, como é natural, a uma melhor produtividade. Por experiência própria, digo-lhe que a sua quantidade de trabalhos realizados irá aumentar consideravelmente se tiver num local onde se sente mais relaxado para produzir. Isto porque o ambiente em sua casa ou no escritório pode tornar-se num local repetitivo, onde todos os dias vê o mesmo e nada de novo surge na sua cabeça. Ao ter um mundo novo à sua volta, acabará por sentir que realmente o mundo do freelancing tem benefícios fantásticos, acabando por sentir-se mais motivado para produzir.

3. MAIOR EQUILÍBRIO ENTRE A VIDA PESSOAL E PROFISSIONAL

Quando nos fechamos em casa enquanto freelancers, parece que o mundo lá fora já não existe mais. A nossa vida começa a resumir-se a um computador e a meia dúzia de livros. O resultado? Acaba por se esquecer de si como ser humano. Deixa de fazer exercício físico, de interagir com outras pessoas ou mesmo de dar atenção à sua namorada. Quando sair de casa para trabalhar num café, irá ver que existem outras pessoas no mundo, começará a olhar para o espelho e a ver o quanto tem sido prejudicado por não fazer exercício físico. Saindo para a rua para trabalhar, começará a ver que a vida não é apenas trabalho. Aí começará a tentar encontrar um equilíbrio cada vez maior na sua vida pessoal.

4. MAIOR FLEXIBILIDADE

Ao trabalhar fora de sua casa, conseguirá maior flexibilidade em termos de horários. Dou-lhe um exemplo. Imagine que gosta de ir à academia a meio da manhã, pelas onze horas. Não tem problema. Começa a trabalhar no café da academia às nove, faz exercício às onze, almoça e depois retorna ao trabalho, tudo no mesmo local. Se ficar em casa, o mais certo será começar a trabalhar cedo, não fazer interrupções e no final do dia acabar por não ir à academia por preguiça ou porque deixou trabalho acumulado.

5. OBRIGA-O A TER HORÁRIO NORMAL

O mundo não gira à sua volta, pelo menos se você trabalhar fora de casa. Digo isto, porque se tomar esta opção será obrigado a regular-se pelos horários dos estabelecimentos onde você trabalha. Isto faz com que passe a ter horas “normais” de trabalho, impedindo que passe noite dentro a realizar um projeto ou tomando atenção ao que os seus concorrentes estão fazendo.

6. MAIOR INSPIRAÇÃO

Se trabalhar sempre em casa, acabará por ver sempre o mesmo. A sua secretária, o seu computador, as suas mobílias, a sua televisão, tudo seu. Isto faz com que visualize todos os dias o mesmo, sem ver nada de novo. De um modo indirecto, isto acaba por ter um efeito negativo no seu trabalho. Refiro-me mais propriamente à criatividade. Como já escrevi em artigos anteriores, ela é essencial se você quiser triunfar no mundo do freelancing. Ora, se você vê sempre as mesmas coisas, de que modo pode conseguir inspiração?
Ao sair das suas quatro paredes, será obrigado a ver coisas novas, a ter novas sensações ou mesmo a tomar outro género de decisões. Isso contribui para que aumente consideravelmente a sua criatividade. O melhor exemplo são os escritórios do Google. Apesar de estarem constantemente a trabalhar num local fechado, a empresa fornece diversões como academias, patins em linha ou mesmo uma sala de massagens. Para quê? Desenvolver a criatividade ora aí está.

7. SERÁ MAIS DIVERTIDO

Onde considera mais divertido trabalhar: casa ou café? Penso que a esta pergunta a resposta é óbvia. Principalmente pelos motivos que referi nos pontos acima. Por isso, quando fazemos algo com maior diversão o resultado tende a ser sempre melhor. Poderá encontrar algum conhecido ou a pessoa que está a servir no café até tem uma história interessante para contar. Não interessa. O importante é quebrar a rotina e divertir-se mais a trabalhar.

DICAS DE LOCAIS ONDE PODERÁ TRABALHAR:

  • Café: É o local onde me sinto mais à vontade para trabalhar. Lá encontro pessoas conhecidas e tenho um espaço agradável. Isto ajuda-me a manter motivado e conseguir alguns períodos de descanso que também são importantes. Contudo, é o local onde a probabilidade de se distrair aumenta consideravelmente.
  • Biblioteca: Vou para locais como este quando necessito de alguma, para não dizer muita, concentração. Ideal para projetos mais complicados e que exigem muito da sua paciência.
  • Perto do mar: Todos sonham com aquela imagem, a trabalhar à beira-mar, com os pés na água e o portátil no colo. Aviso-lhe já que essa imagem é quase impossível, a não ser que queira ficar sem o seu computador quando vier uma onda maior. No entanto, um bom bar perto da praia pode ser um local suficientemente inspirador para produzir, nunca tentei pois nossa capital Teresina não ajuda muito neste quesito.  ¬¬'
  • Em viagem: Ao ter um escritório móvel, poderá trabalhar enquanto viaja de comboio ou avião. Isto faz que consiga se deslocar e produzir ao mesmo tempo.

O outro lado dos sites de compra coletiva

A oferta parece tentadora, o desconto é maior que 60%, o gerente deve ter enlouquecido. O preço é inacreditável e falta menos de 1 hora para encerrar a promoção. O jeito é comprar rápido para aproveitar essa mamata. Uma mamata que pode sair caro.
Por todo Brasil pipocam sites de compra coletiva, é algo que já virou moda. Essa febre tem um sentido muito claro: site de compras coletiva dão dinheiro, principalmente para o dono do site, já que são poucos os custos de manutenção e um alto número de compras. Geralmente o dono do site fica com uma porcentagem em cima da venda de cada produto. Aparentemente a cadeia parece ser vantajosa, ganha o comprador que adquire um produto ou serviço por um valor bem abaixo do praticado, ganha o dono do site que leva uma porcentagem em cima de cada venda e presume-se que o anunciante também ganhe, já que o seu produto ou serviço fica conhecido de forma rápida, levando o cliente a experimentar o produto e mesmo oferecendo o serviço por um valor bem abaixo, aquele enorme desconto retorna como investimento em publicidade.
Falando assim parece tudo perfeito. Porém na realidade a coisa não funciona bem assim.
Num primeiro momento quando conheci esses sites achei a idéia muito legal. Passei a ficar ligado nessas promoções e comprar aquilo que realmente eu me interessasse. Porém, foi na hora de usar os cupons de desconto que comecei a perceber alguns agravantes que não casam com essa cadeia perfeita de publicidade e venda.
O problema é muito simples de se imaginar. Digamos que você tenha comprado um Yakissoba por 7 reais quando na realidade ele vale 20. Uma verdadeira pechincha. Ao chegar no restaurante, você se acomoda e chama o garçom. Ao dizer que está com o cupom de desconto, o semblante do garçom muda. O sorriso some. Ele entrega o cardápio e diz “Olha, somente o Yakissoba tá no desconto, hein! O resto não tá não.” Nada mais deselegante. O sentimento é que você está ali como um aproveitador.
A partir daí o péssimo atendimento se inicia. O prato demora pra chegar, você chama o garçom e ele não aparece, o Yakissoba parece mal feito, ao pedir o cardápio novamente ele joga na mesa sem o menor cuidado e por aí vai.
Muitos aqui já devem estar com raiva desse garçom mas dentro dessa cadeia ele é o menos culpado. Já explico o porquê.
Passeando pela net encontrei esse excelente post de Rodolfo Araújo comentando um artigo de Edelman, Jaffe e Kominers e outro estudo de Utpal M. Dholakia, todos publicados pela Harvard Business School
No primeiro artigo, os autores levantam a dúvida em relação ao lucro que o anunciante tem com sites de compra coletiva. Afinal, é difícil ter lucro direto com descontos tão exorbitantes. Logo, o lucro seria indireto, vindo daqueles clientes que adquiriram o desconto mas que depois voltaram à loja pagando o preço cheio. É nessa hora que o lucro se realiza.



O problema é que nem todos os anunciantes estão preparados para receber uma demanda mais alta. Alguns sequer possuem um sistema de fidelização de clientes ou funcionários treinados para receber esses novos clientes. É aí que entra o estudo de Dholakia.
Dholakia diz que nessa cadeia criada pelo site de compras coletivas, se pensou naquele que compra (cliente), naquele que anuncia e no dono do site de compras coletivas. Porém não pensaram num elemento chave em todo esse processo: o funcionário.
Ora, imagina o funcionário daquela gráfica, acostumado a receber 20 clientes por dia. De repente passa a receber 100, 200, 300 clientes. Como você acha que o coitado vai atender você?
Vamos pensar no garçom daquele restaurante chique, acostumado a atender 5 a 10 mesas por período, todos de clientes muito educados e compreensíveis. De repente o garçom passa a atender 50 a 80 mesas de clientes reclamando de tudo depois de ter pagado uma merreca e sem nem pagar a taxa de serviço ao garçom. Como é que ele vai trabalhar feliz?
Isso sem falar no cozinheiro, coitado, trabalhando feito uma mula e ganhando o mesmo salário de sempre.
É claro que o atendimento será péssimo, gerando uma experiência ruim para o cliente e fazendo com que ele não volte nunca mais a pisar na loja, sem falar na propaganda negativa que dezenas de clientes irão fazer. Resumindo: o desconto que o anunciante deu saiu pela culatra, ao invés de reverter em publicidade positiva, tornou-se publicidade negativa.
Aí imagina o show de negatividade: o cliente fica insatisfeito com a loja. O funcionário fica insatisfeito com o cliente e com o dono da loja que inventou de anunciar naquele site terrível que só deu dor de cabeça e trabalho sem aumentar a gratificação. E o dono fica insatisfeito com o cliente que pagou pouco e saiu reclamando, com o funcionário que atendeu mal e não entendeu que aquilo era um investimento em publicidade e com o site de compras coletivas pois se ele não tivesse anunciado, essa desgraça toda não teria acontecido.
Além disso, mesmo se os funcionários atendam bem e a experiência for positiva, os artigos questionam se realmente os clientes voltam para pagar o preço cheio. A dúvida é em relação ao porquê do cliente consumir aquele produto. A hipótese levantada é se há grupos de consumidores que não pagam preço cheio, só consomem se o produto estiver com desconto. Acredita-se que esse tipo de cliente dificilmente voltará pagando o valor cheio. E se o grupo com esse tipo de consumidor for em grande número, o prejuízo é certo.
Taí uma boa sugestão de pesquisa para monografia ou tese. Smiley piscando
E vocês? Já passaram por problemas semelhantes em suas experiências de compra coletiva? Conta pra gente!

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